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Doenças infantis, viroses e antibióticos

Sabendo que somos lidas por muitas mamãs e algumas profissionais de saúde, vou aqui falar sobre um assunto que me incomoda bastante , e para o qual , apesar de ser mãe de 2 , e de já ter algum calo nestas coisas, não encontro solução.

 

A minha filha felizmente, não costuma ficar doente. Mas de vez em quando, lá aparecem o que os médicos chamam "viroses".

 

Ora bem, aparece o nariz totalmente tapado (não se consegue assoar, logo, engole a porcaria toda e não consegue respirar, nem dormir, nem mamar), os olhos totalmente congestionados, a tosse cheia de porcaria que dura semanas, a febre alta que dificilmente baixa. Levo-a ao centro de saude, ao hospital pediátrico e venho para casa com o mesmo receituário: brufen, ben-u-ron, onsudil (broncodilatadaor, que provoca agitação e taquicardia), broncoliber (xarope para a tosse) , pomada oftálmica e anti-histamínico.

 

Andamos nisto cerca duas semanas. Ela não dorme , não come, não brinca, sente-se mal. pega-me a doença. Eu não durmo, nem descanso, começo a enlouquecer. Pega também ao irmão.

 

Finalmente, depois de ir 3 ou 4 vezes ao hospital, lá lhe receitam um antibiótico. Toma-o à noite e no dia seguinte já não tem febre. Melhora a olhos vistos.

 

Isto acontece com a minha filha várias vezes, aconteceu com o meu filho centenas de vezes, até que um otorrino lhe receitou uma vacina (broncovaxon) que ele ainda toma uma vez por ano, e que evita em 90% estas doenças.

 

Agora eu pergunto, porque não se dá o antibiótico mais cedo? Porque fazem a família inteira desesperar, sobretudo o bebé doente, porque nos fazem gastar tanto dinheiro em medicamentos, gastar combustivel, faltar ao emprego, consultar o hospital tantas vezes. Não será preferível tomar 5 dias de antibiótico a 2 semanas com toda a restante medicação para no fim, invariavelmente, tomar o antibiótico também?

 

Será que não há forma mais simples, rápida , confortável para todos e barata de saber se o que a criança tem é mesmo viros, não tratável com antibiótico? Como uma análise, por exemplo?

 

Eu sou totalmente a favor da não administração de medicamentos a torto e a direito e eu própria só os tomo quando é absolutamente indispensável, mas parece-me que há nesta questão algumas coisas mal explicadas.

 

Expliquem-me por favor!

 

Barbie

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