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Estou a começar a preparar-me para ser uma empresária de sucesso.
Para tal, vou ter de fazer muitas incursões pelos serviços públicos deste nosso lindo país.
Ontem foi dia de ir às Finanças.
Cheguei lá com uma folha toda escritinha com tudo o queria saber.
O homem ficou logo de pé atrás. Depois, à medida que ia ia perguntando ele ia olhando para mim como se eu lhe estivesses a pedir para me ensinar a desossar um pato.
Até que a determinada altura e depois de muitas perguntas da minha parte , o senhor vira-se para mim e diz que eu devia informar-me junto de um contabilista, ao que eu lhe respondo que já lhe tinha dito que não vou ter contabilidade organizada. Ele volta à carga e diz-me que mesmo assim eu devia contratar um contabilista para me informar e eu aqui passei-me e disse-lhe "para me informar está aqui o senhor!" !!!
Escusado será dizer que a partir daqui ele atendeu-me melhor e ainda me perguntou se queria saber mais alguma coisa.
Mesmoa assim, na segunda-feira vou ao Centro de Formalidades das Empresas terminar o processo, pois sei que lá as coisas funcionam melhor.
E não digam que é má vontade da minha parte, pois a seguir fui a segurança social e fui razoavelmente atendida, apesar de não me terem dado algumas informações importantes que depois encontrei na internet.
XIÇA PRA FUNÇÂO PÚBLICA!!!
barbie
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E heis que quando penso que já nada pode acontecer e já nada me pode fazer sentir pior, me dá o piripaico no metro.
Maravilha não é? Uma belíssima quebra de tensão, com direito a tudo incluído! Entenda-se tonturas, fraqueza e nauseas.
Tudo porque a minha manhã foi passada a correr de um lado para o outro por causa de uma obra que deveria estar hoje pronta mas afinal não estava porque o empreiteiro se desleixou (para variar). Então era empreiteiro num telemóvel, cliente no outro, arquitecto passado um bocado, eu parecia uma cabine telefónica. E tudo isto entre o metro, o autocarro!, a obra, o autocarro e o metro outra vez! Sem comer a manhã toda estava-se mesmo a ver! Nunca mais aprendo!
Lá saí do metro a fazer uns exercícios respiratórios que regra geral impedem que eu desmaie mesmo (então é que era a vergonhola completa) e arrastei-me para uma das máquinas de venda automática. E a p%&$ da máquina comeu-me 1€ e não me deu o meu chocolate!!! buááááááá!!!
Quando cheguei ao cimo das escadas já ia outra vez ao telemóvel e com o esforço da subida mais o ar gelado, ia-me dando outra! Cheguei ao escritório de pernas a tremer e a sorte é que a minha colega tinha comprado um eclair e eu comi logo metade!
Ai que dia!!!
xoxo
cindy
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Já tiveram a sensação de estarem sempre em segundo plano?
De acharem que aquela pessoa não nos dá valor?
De chegar a uma altura e tudo ter o sabor da desilusão?
De ansiarem por um momento que nunca chega?
Pois hoje é assim que me sinto...
xoxo
cindy
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A semana passada houve aqui uma troca de opiniões relacionada com o "funcionalismo" da função pública. E hoje é dia de expressarmos aqui a nossa opinião!
Não se pode generalizar mas quantos de nós foram já mal atendidos/informados ao dirigirmo-nos a um balcão de qualquer organismo público? Ou então testemunhámos situações no mínimo caricatas e pensámos " são mesmo uns incompetentes"? Obviamente que tal não acontece única e exclusiva no sector público. Infelizmente também há muita "cagada" no privado.
Então onde reside a diferença? Pressupomos nós que no facto de um erro/omissão/cagada não passar despercebida no sector privado. À custa das promoções e aumentos e etc, os trabalhadores estão muito mais sujeitos a serem chamados à atenção e responsabilizados por tudo o que fazem. E há prazos a cumprir e serões a trabalhar quando é preciso. Não me parece que alguém do sector público fique para além do expediente.
O que é certo é que qualquer organismo público ou privado, com atendimento ao público deve ter uma certa qualidade e não andarem todos a fazer que faz. Isto vem no seguimento do que eu, Cindy, passei ontem. Eu tenho prazos a cumprir, clientes a quem dar respostas, processos para despachar. Até hoje nunca deixei ninguém pendurado. E muito menos cheguei à hora de ir embora e sabendo que havia trabalho pendente, virei as costas e fui à minha vida. Além disto, a maior parte de quem trabalha em atendimento ao público acha que nós, utentes, munícipes, temos de esperar. Quantos de nós já não passaram horas em filas a ver os funcionários a conversarem, a escolher o menu para o almoço (sim já presenciei uma cena destas!) e a "cagarem" em quem está à espera e precisa de ir trabalhar? Ou então quando temos de lá voltar porque se enganaram em alguma coisa? A mim já me aconteceu enganarem-se na minha data de nascimento na SS. Segundo aqueles queridos eu tinha 6 anos. Maravilha não é? E quem é que teve de lá ir de propósito? Eu, claro! Porque a alteração tinha de ser presencial!!!
De modo que o que se passou ontem foi a epítome de um acumular de outras que tal, processos perdidos, técnicos aos quais é quase necessário ensinar-lhes a legislação, clientes desesperados porque os técnicos nunca mais respondem aos processos... um rio de dinheiro perdido porque as coisas demoram anos...
Eu, Barbie, já trabalhei numa Conservatória. Além do facto de as pessoas terem de esperar imenso para serem atendidas, ainda eram muitas vezes ridicularizadas por não saberem a distinção entre um prédio rústico e urbano ou como se processa um casamento ou divórcio. Será que esses funcionários não estão lá para nos elucidarem? Se todos nós soubessemos de tudo não precisávamos de mais ninguém!
E ninguém é responsabilizado no meio disto tudo? Pois não! Têm progressão automática de carreira! E a avaliação, como todos nós sabemos, é uma treta! Além de que a classificação depende muitas vezes do chefe e não da qualidade/quantidade do trabalho.
E se hoje em dia é difícil entrar para os quadros da Função Pública, tempos houve em que o "factor C" (leia-se cunha sff) punha famílias inteiras a trabalharem no mesmo local. E que à custa disto tiraram o lugar a pessoas que efectivamente tinham as competências necessárias ao cargo.
E eu, Cindy, que tenho um gajo em casa que trabalha para a função pública, que todos os anos reza para que lhe renovem o contrato, porque senão no privado de certeza que não tem um salário tão bom (e merecido), penso muitas vezes na injustiça disto tudo. De quem trabalha bem e não vê o trabalho reconhecido. De quem não faz nenhum mas mexe os cordelinhos e recebe luvas. E de quem quer é ter salário ao fim do mês mas não quer trabalhar.
Ah e outra coisa. Não são os salários da função pública que estão mal e são exagerados. São mesmo os do privado que são absurdamente baixos e miseráveis.
xoxo
barbie&cindy
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Então tiveram bom fim de semana? O meu passou a correr (para variar)...
Sábado foi dia de compras! Eu e a minha irmã rumámos ao Outlet do Mindelo com a esperança de fazermos umas comprinhas à maneira!
Primeira paragem: Mango! E confesso que fiquei desiludida! Normalmente quando la vou fico sempre maravilhada com os vestidos e as malhas! Ao contrário do que costuma acontecer não vi nada de jeito! Ia com a ideia de comprar já algumas coisas para a próxima estação e nada! Só trouxe umas calças de ganga bootcut, completamente básicas.
De seguida, Pull&Bear. Nada de jeito também, ainda fiquei indecisa com um casaco de malha grossa preto, comprido e com cinto mas achei que não valia a pena trazer.
Na Lefties é que trouxemos algumas coisas, ela umas t-shirts com prints de animais e eu uns jeans cinzentos e umas sabrinas pretas. Ultimamamente ando saturada de andar de botas e o que é certo é que de calçado de inverno tenho muito pouca variedade. Sapatos então nem vê-los, de modo que me vão dar jeito. Hoje já os trgo calçados e maravilha! Não me magoam os pés!!!
Ainda parámos na Desigual onde a manocas comprou um casaco. Adoro a roupa de lá mas infelizmente é um pouco psicadélica demais para usar no trabalho...
Lá fomos embora e rumámos ao Norteshopping para almoçar e ainda ver umas lojinhas. Na zara ainda comprei uma t-shirt que achei um mimo e que vai ficar lindamente com as minha toilettes veraneantes e primaveris.
E na Bershka uma peça que andava já a namorar há algum tempo, um colete de malha beije comprido que posso usar já e nos dias mais frescos de Primavera!
Porque o ideal é nos saldos começar já a compor o guarda roupa da próxima estação! E gastei muito pouco!
calças Mango - 6€
calças Lefties - 5€
sabrinas lefties- 10€
t-shirt Zara - 5.99€
colete Bershka - 5.99€
Ora vejam lá se não foram boas compras?
xoxo
cindy
PS: Boa semana!!!Parece que vamos ter solinho!
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A limpar vomitados, ora de um, ora de outro. Lavar lençois, pijamas , cobertores , almofadas, e muito vomitado.
Que os miudos de vez em quando ficam doentes todos nós sabemos, e que vamos ter muito dias (e noites) assim em claro, a dar xaropes, e colo, limpar e lavar, correr pro hospital também.
O que me está a irritar mesmo (agravado por várias noites sem dormir e por não poder tomar um duche enquanto não lavar os cobertores que estão na banheira) é que ESTA virose teria sido facilmente evitada.
Como? Vou contar a história.
Uma menina da escola do zé teve um acidente de automóvel. NAda de grave mas bateu com a cabeça e partiu os dentinhos de leite, pelo que teve de ficar internada para observação.
Onde? no hospital pediatrico. Mais concremente? Nuns quartinhos que lá existem e que servem precisamente para isso, para crianças que estão em observação, sejam acidentes, gastroentrites, dores , etc. O meu filho já lá esteve internado 3 dias. Com uma virose, que o fazia vomitar sem parar e lhe provocava sonolência e dor de cabeça. Esteve a soro vários dias e quando melhorou veio para casa. No mesmo quarto esteve um menino com 3 ou 4 anos que caiu e bateu com a cabeça.
Voltando à menina da escola, ela ficou num destes quartos (de 3 camas e 3 cadeiroes para os acompanhantes) com 2 crianças com gastroentrite. Conclusão: a escola em geral está com gastroentrite.
Seria assim tão dificil isolar os que têm doenças contagiosas? ou isso só se aplica à gripe da moda A.
A mim parece-me totalmente descabido "provocar" a doença em tantas crianças, que passam aos irmão, que passam aos pais, que têm de faltar ao trabalho, etcetc.
É o país que temos, com os gestores que temos (pagos com os nossos impostos !?), que temos de aguentar e cara alegre!
Vou esperar que o vírus se entranhe em mim.
Beijinhos e boa semana.
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Para mim das piores coisas que pode haver é não ver o nosso trabalho reconhecido. Na empresa onde trabalhava anteriormente nunca houve verbas para aumentos, nem meus nem de ninguém. Era sempre a mesma desculpa, “ é a crise”. Pois bem, a crise tem as costas muito largas.
Supostamente este mês a minha situação laboral devia ser revista, bem como as minhas funções e estabelecer perspectivas para o futuro. Mas com este estado de sítio derivado de uma mudança de instalações em Dezembro e de uma outra que se adivinha para o mês que vem, tive conhecimento que ainda não é desta que vejo a situação estabilizada. Claro que fiquei pior que estragada. Parece que ando nisto há anos. Sempre à espera de algo que nunca chega! Por um lado compreendo que com estas movimentações ninguém consegue vislumbrar seja o que for, mas por outro sinto que sou sempre eu que sou deixada para trás.
Mas se querem saber o que me deixou mesmo muito muito triste foi a falta de apoio da parte de quem eu mais queria. Foi ainda ouvir recriminações a torto e a direito. Se eu estava mal, ainda fiquei pior. Se a entidade patronal resolveu adiar eu não posso obrigar de modo nenhum a decidir. E não é por isso que vou procurar outro emprego.
Se há alguém a quem custa ganhar a ninharia que eu ganho é sobretudo a mim. Que tenho sempre de esperar pelos subsidios e pelo aniversário para poder comprar alguns miminhos para mim. Que gostava de fazer outras coisas e não posso, trocar de carro, viajar, ter um filho.
E ainda bem que o piripaico do sapo já está resolvido que eu precisava mesmo de desabafar!
xoxo
cindy
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Estamos a destruir o arquivo morto aqui do gabinete. São anos e anos de projectos, de pastas, de desenhos, de vegetais (ainda), de dossiers, de cadernos. Praticamente é tudo papel. Portanto o mais lógico é reciclar certo? Não sei se sabem mas a Lipor tem um serviço de recolha de papel a escritórios e afins, a ECOPHONE. Marca-se um dia da semana e lá vêm eles buscar a papelada toda. Assim, fica toda a gente contente e o ambiente agradece.
Agora vem a parte engraçada (!?)... Liga-se a marcar dia, ficou para terça passada, ninguém apareceu. Liga a minha colega e mostram-se muito surpreendidos por não terem aparecido! Ficaram de passar hoje de manhã e ninguém apareceu! Lá ligou ela outra vez e disseram que sim, eles tinham passado por cá! Não não passaram! Após uma investigação profunda lá se descobriu que foram bater à porta errada. E que só passam amanhã ou para a semana!
No meio desta brincadeira temos para aí 40 sacos a abarrotar de papel no meio da sala. Já quase que não nos conseguimos mexer. E o rasganço continua!
E eu pergunto:
Será que ninguém quer trabalhar neste país? Será que é tudo uma cambada de incompetentes? &/%&$$%&#""$
Já estou como a minha colega! Parece que falamos mandarim!!!
xoxo
cindy
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Como foi isso perguntam vocês? com o marido a fazer babysitting respondo eu...
Já foi antes do Natal, confesso, mas não deixa de ter sido muito importante para mim, uma vez que o último filme que eu tinha ido ver antes deste tinha sido o Babel (com o maravilhoso, fantástico e muito dotado Brad Pitt) no inicio de 2007.
Então desta vez, fui ver o Julie e Julia, já tinha lido o livro, que adorei e , claro, adorei também o filme. Apesar de ser muito diferente do livro, o filme está magnífico e a Meryl Streep, como já é habitual, soberba, ou não fosse ela uma das minha actrizes favoritas.
Agora na manga tenho 2 filmezitos, um com o Hugh Grant, e o outro com os Mc magníficos da Anatomia de Grey.
Também gostava de ver o Sherlock Holmes, ms confesso que o cinema está caríssimo para a minha pobre bolsa, portanto , alguns terão de aguardar.
Beijinho e always watch good mooves.....
barbie
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Este sábado que passou eu e o Action Man depois de um dia intenso de babysitting resolvemos ir ao cinema, um dos nossos programas preferidos para as noite de sábado.
Escolhemos ir ver " The Road" um filme com o Viggo Mortensen e Charlize Theron.
Eu já tinha visto o trailer e tinha-me parecido interessante!
E foi mesmo um dos melhores filmes que já vi. Um bocadito parado é certo, para os meus gostos, mas com um conteúdo tão profundo que ninguém sai da sala indiferente. Isto se aguentar até ao fim! Houve várias pessoas que sairam a meio.
Fazendo aqui um pequeno resumo, o filme trata da caminhada de um filho e de um pai através dos Estados Unidos, após um cataclismo que provocou a destruição da civilização tal como a conhecemos. Não há animais, a flora está a morrer, há poucos sobreviventes e muitos dos quais são agora canibais devido à escassez de mantimentos. Estão a imaginar o cenário.
Chega ao fim e não há um fim propriamente dito, desculpem a redundância. O que fica claro é que não há um final feliz, a jornada não termina ali.
Este tipo de filmes que explora a condição humana, os nossos limites de sobrevivência, os nossos valores perante a violência e a morte, atrai-me muito devo dizer. E fico sempre a matutar naquilo. Já me aconteceu o mesmo quando vi por exemplo " I am legend".
Se puderem vão ver e depois digam-me se não ficaram impressionados!
xoxo
cindy
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