Sobre os nossos dias a duas
Já passou uma semana e ainda não tinha vindo cá contar os nossos dias a duas enquanto o pai foi visitar o irmão à Bélgica. Já sabem que somos apologistas de a levarmos conosco em viagem mas desta vez só foi o pai por várias razões... primeiro, com a entrada na escola nunca se sabe quando vamos ser presenteados com mais uma virose o que convenhamos não é muito simpático quando vamos de viagem, segundo, era pouco tempo e achamos que não valia a pena o (imenso) trabalho. E ainda bem que assim decidimos porque afinal não houve virose mas houve a minha querida (not) hérnia e quem ficava em terra era eu.
Mas adiante. Sexta quando chegou da escola perguntou pelo pai, lá lhe disse que tinha ido visitar o tio e a coisa foi-se passando sem grande transtorno. Falámos com o pai pelo Skype e depois lá fomos para a cama. Por esta altura já estava de lágrima no olho e choramingou um bocadinho ao perceber que o papá não a ia deitar. Mas lá ficou depois de eu explicar que eram poucos dias e ia passar rápido (quem é que eu queria enganar, demorou a passar e fez-nos falta o elemento masculino cá de casa!).
Sábado fomos fazer um programa só as duas, pequeno almoço na pastelaria, compras no mercado e na papelaria. O resto do dia foi em casa e só saímos para irmos jantar a casa de uns amigos. Não sei se foi pela ausência do pai mas a miúda, geralmente sossegada, estava com a pica toda! Era pulos, corrida, sempre atrás da gata dos nossos amigos. Viemos embora já tarde, ela já a fazer birra de sono e eu KO das costas.
Domingo ficámos mesmo por casa e aí já custou mais a passar. Começámos o dia com uma pilha de panquecas que nos soube muito, muito bem! Se bem se lembram, domingo foi dia de temporal aqui por estas bandas e estava mesmo muito assustador. Nem pensar em sair de casa e entre legos, jogos e filmes lá passámos o dia, sempre com ela a perguntar quando voltava o pai.
Se vissem a cara de alegria dela quando na segunda o pai a foi buscar à escola! Que mega sorriso! Já nem o largou! Custou a passar e muito. Até porque cá em casa não há aquela coisa do "pai ajuda", há sim tarefas divididas e sem dúvida que senti a falta desse grande apoio que é o S. Principalmente depois de saber na sexta que tinha a jeitosa da hérnia e de segunda ter levado com a sentença da cirurgia, sem o ter ao meu lado para poder carpir as mágoas. Agora já estamos os três e é o que interessa!
xoxo
cindy