Entra 2017, sai 2016
É inevitável fazer um balanço pelo ano que passou.
O início de 2016 foi atribulado, começou nas urgências e continuou com a minha cirurgia à hérnia na cervical em Fevereiro. Apesar de tudo ter corrido pelo melhor, foi uma situação que me afetou consideravelmente a nível psicológico e ainda demorei alguns tempos a voltar ao normal... sobretudo, fez-me constatar que realmente o que temos de mais precioso é a nossa saúde. Sem ela, nada se faz.
Mas tudo se foi compondo e as boas notícias foram chegando. Depois de um processo de recrutamento bastante complicado e demorado - que começou em fevereiro, depois da minha operação - soube em finais de Julho que o lugar era meu e assim iniciei uma nova etapa na vida profissional. Tive sorte, mas também mérito por me terem escolhido entre tanta gente. E 5 meses passados desde o início, sinto-me mais que integrada e acho que o feedback da minha prestação tem sido positiva. Continuo a projetar a título particular e isso faz com que a minha veia criativa continue a funcionar. Sem isso, talvez o balanço não fosse tão positivo.
O novo emprego fez com que não houvesse férias este ano e isso foi complicado de gerir a nível pessoal. Não tanto pela questão do descanso - se bem que vejo o quanto cansada ando - mas pela nossa pequenota que acredito que tenha achado estranho ter férias apenas com o pai. Lá fomos passando uns fins de semana na aldeia e foi o melhor que se conseguiu.
E chegamos a um fim de ano atribulado, com a avó internada, a ter de ser operada... A operação não foi totalmente bem sucedida, por isso aguardam-se desenvolvimentos. Felizmente, veio passar o Natal a casa e são momentos que ficam. A minha avó está tão velhinha, tão velhinha que me custa vê-la assim. Nem sempre nos reconhece, nota-se que está ausente e perdida em pensamentos na maior parte do tempo. E tudo seria mais fácil se não houvesse desavenças familiares pelo meio que só agravam uma situação já de si complicada. Mas efetivamente quando não há bom senso, não há milagres.
Planos para 2017? Ser feliz.
xoxo
marta