Já vos disse que detesto obras?
Na eminência da troca de quartos precisamos de uns arranjos de eletricidade. Trata-se de fazer uma puxada da tv cabo para o outro quarto e de tirar dois aquecedores de parede que não usamos e são do tempo do D. Afonso Henriques. Já vos disse que detesto obras?
Veio cá a casa um eletricista - recomendado pelos meus pais - com vista a dar-nos um orçamento. Primeiro, o homem nem nos deixava falar. Segundo, eu dizia o que queria que ele orçamentasse e ele dizia que ia fazer doutra maneira. Eu insistia, ele também. Depois de uma hora a ouvir o senhor a falar do vasto currículo dele em eletricidade, lá combinamos que o orçamento seria apresentado agora no início do ano.
Depois de muita insistência, o senhor lá dá notícias a dizer que era uma ótima semana para tratar da obra. Oi?! E orçamento? Após nova insistência lá manda o orçamento. Um valor completamente fora do que se tinha falado. E se eu não estivesse habituada a obras até era capaz de cair na esparrela. Respondo a dizer que o valor é bastante mais elevado em relação ao desejado e que portanto vamos pedir mais orçamentos. Mais um sms no dia seguinte e afinal já só levava x ( que era na mesma um roubo!). O S. ainda faz um esforço para dizer que depois falamos com ele e ainda baixa mais o valor, sempre a insistir.
Isto parece-vos uma pessoa profissional? Nem que eu até achasse o novo valor aceitável, jamais quereria fazer a obra com uma pessoa assim! A minha impressão perante o primeiro orçamento é que o senhor não teria qualquer interesse em fazer a obra e portanto tinha dado aquele valor completamente disparatado. Mas perante a insistência dele, deve é achar que somos ricos.
Continuo a achar que esta malta da construção civil precisa urgentemente de formação na área de gestão de clientes/ relações públicas. Felizmente para nós chegámos à conclusão que vamos nós remover os aquecedores de parede e já arranjámos quem nos tratasse apenas da puxada.
É cada uma...
xoxo
Marta