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A padeira que há em mim

Acho que desde Março muita gente descobriu o padeiro dentro de si! Quem por aí tem feito pão em casa? Pessoalmente, já alguns anos que faço pão esporadicamente. Durante a semana tínhamos por hábito comprar a caminho do trabalho, ou no regresso mas aos fins de semana às vezes aventurava-me na panificação. Mas era um pãozinho " aldrabado" porque usava aquelas misturas de farinha a que basta juntar água e azeite.

 

Quando comecei a ficar convencida que íamos ficar todos enfiados em casa tratei de me abastecer de farinha, fermento fresco e destas misturas. Mas já não havia grande variedade e o fermento fresco não tem tanta validade assim. Agora sei que dá para congelar mas na altura não o fiz. Resumindo, fiquei sem solução para o pão e embora tenha experimentado fazer sem fermento de padeiro, não ficou igual e parecia mais uma broa que pão propriamente dito. Por esta altura, andava tudo louco com o #paodemia da Filipa Gomes. E eu sem fermento e sem vislumbrar solução porque estava esgotado em todo o lado. Felizmente, no grupo da Cuisine Companion no FB fizeram publicidade a uma loja online com produtos de panificação e pastelaria - Cenários Gulosos - e tinham fermento!!! Chegou depois da Páscoa e tem sido um fartote de pãozinho aqui em casa.

 

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Tenho feito duas variedades - trigo e trigo/aveia - mas podem fazer com quaisquer farinhas que gostem, pôr sementes, pepitas, etc. A receita que tenho seguido tem sido um mix da receita da Filipa Gomes com o pão da titá da Joana Roque. Para além dos ingredientes, precisam de um tacho/panela/forma de ir ao forno com tampa. Ora, eu tive de improvisar e tenho usado uma forma de bolos sem buraco e tapado com uma tarteira. Resulta e o efeito é maravilhoso. Em relação ao levedar, eu deixo a noite toda e resulta num pão fofo com uma sabor fantástico. Preparo a massa à noite, deixo dentro do forno e só cozo de manhã. Mas em ambas as receitas podem deixar levedar menos tempo, eu é que prefiro assim porque adoro comer pão quentinho logo de manhã. Esta receita é ótima porque não precisam de amassar o pão e o facto de cozer na forma faz com que a humidade faça crescer o pão e a crosta fique super crocante. Deixo-vos os passos que tenho seguido!

 

Ingredientes:

 

500g farinha à vossa escolha ou mistura de farinhas ( quando faço de aveia uso 150g aveia e 350g de farinha T55)

5.5 g de fermento de padeiro em pó

420ml de água morna

1 c.c. de sal fino

 

Preparação:

 

Numa taça grande colocar a farinha e fazer um buraquinho no centro. Eu gosto de diluir o fermento na água primeiro. Juntar o sal à farinha e depois colocar a água com o fermento. Misturar com a colher de pau, é normalficar uma mistura húmida. Tapar a taça - eu uso película aderente - e deixar levedar por pelo menos 1h ( eu deixo 12h).

Para cozer, colocar a forma no forno e ligar a 230º. Enquanto a forma aquece, polvilhar a bancada com farinha, colocar a massa e dar umas voltas até ficar uma bola - não é para amassar!!! Fazer um corte em cruz, polvilhar com farinha. Entretanto, retirar a forma do forno, colocar uma folha de papel vegetal ( caso não tenham, polvilhem a forma com farinha no fundo) e pôr a massa no interior. Tapar a forma ou tacho e levar ao forno por 30 minutos. Destapar e deixar mais 5/10 minutos até tostar. E sai um pãozinho todo catita, com miolo fofinho e côdea bem estaladiça. Aconselho a comer quentinho com manteiga!

 

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Com estes resultados, acho que vou deixar de comprar pão. A minha próxima experiência é fazer pãezinhos individuais e pão de leite. Depois digo como correu! Quem fizer, pode depois partilhar o resultado e eu publico! Mostrem os vossos pãezinhos!

 

xoxo

Marta

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Então Marta, como corre isso da quarentena #4?

Esta foi a semana que mais custou a passar. Já não posso ouvir o "vai ficar tudo bem!" porque sinceramente não acredito. E eu considero-me uma pessoa otimista. A sensação que tenho é que há pessoas que se recusam a acreditar no que estamos a viver e continuam convencidas que tudo não passa de um a) exagero, b) conspiração chinesa, c) manobra do governo e d) todas as anteriores.

 

Mas dizia eu que a semana custou a passar. Terça começaram as aulas da mais velha. Estou imensamente contente com o esquema que a escola dela adotou, a professora envia alguns trabalhos - 2, 3 páginas - e de tarde às 16h têm reunião pelo zoom para poderem corrigir/conviver/relembrar matéria. Nada de exagerado e conseguimos respirar sem andar numa roda viva entre teletrabalho, escola e bebé.

 

Também nós regressamos ao teletrabalho, depois do fim de semana grande da Páscoa. A impaciência já ronda bastantes vezes por aqui e não tem sido fácil. Estamos facilmente irritáveis e qualquer coisa faz saltar a tampa. MAS temos mesmo de respirar e bem fundo, porque temos pelo menos mais 15 dias disto pela frente. Quinta e sexta foram particularmente complicados, andei mesmo triste e então depois de ouvir que o Costa quer abrir as creches em Maio fiquei a achar que esta treta toda vai ser em vão. Querem-me explicar como vou deixar o meu filho - que tem "n" bronquiolites, que faz medicação preventiva e que o pediatra mandou continuar pelo menos até Maio, mediante a situação - voltar para um sitio onde o contágio é fácil porque obviamente que bebés não respeitam a distância social. Isto faz algum sentido?!

 

Tenho acordado cedo nos dias de fazer pão e isso permite-me ficar a aproveitar o silêncio enquanto toda a gente dorme... Até ouço os passarinhos e com este pouco movimento - pelo menos durante a semana, porque este fim de semana foi para esquecer - ouvem-se imenso e em maior quantidade. Fico estupefacta com a quantidade de pessoas que continua a sair à rua por tudo e por nada. Pensem, se todos resolvermos fazer o nosso passeio higiénico -  e eu não faço - rapidamente temos uma multidão de pessoas na rua. Qual é o propósito?

 

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Esta semana eu e o meu irmão fizemos uma troca no tapete ( que tempos estes!). Ele foi-me comprar essenciais em falta - batatas, ovos e CHOCOLATE. Eu deixei-lhe os produtos comprados na Notino, fermento em pó, um desenho da Mariana para o tio e dois ovos da Páscoa da nossa caça aos ovos. Já me imaginaram sem chocolate de culinária em casa?! Tenho cozinhado bastante e feito coisas de raiz: pão, pizza, biscoitos, bolos... vou sair da quarentena a rebolar mas sinceramente, não estou nem aí. Também voltei ao vinho, agora que o baby Pepê se emancipou e já não liga nenhuma às minhas maminhas hahahahaha.

 

Andamos a ver o Outlander, começámos na primeira temporada, eu só tinha apanhado alguns dos episódios e vamos agora na terceira. Alguém vê/viu?

 

Por aqui continuamos #emcasa.  E por aí?

 

xoxo

Marta

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5 coisas a fazer para que a quarentena corra melhor!

Para quem está em teletrabalho e ainda por cima com os filhos em casa, têm sido dias desafiantes, certo? Há uns dias desabafava no FB que via e lia toda a gente a pôr em prática mil atividades com os filhos, a pôr a leitura em dia, a cozinhar mil e uma coisas e que eu não percebia como tinham tempo!!! É fácil, não estavam a trabalhar!!! Correndo o risco de me tornar repetitiva - teletrabalho e crianças não é fácil! Requer jogo de cintura, paciência extra+++ e horários! Imensa gente comentou e senti que as pessoas precisavam mesmo de desabafar. Mesmo aquelas que não tendo filhos sentem  na mesma que o tempo lhes escapa pelos dedos entre trabalho e todas as tarefas de casa. Mas sinceramente, acho que está bem pior quem não pode mesmo deixar de trabalhar, por isso vamos aproveitar estes dias em família, mesmo que por vezes tenhamos vontade de fugir ou mandar a descendência para os avós.

 

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Deixo-vos algumas sugestões para seguirem e outras para se ocuparem quando não estão a trabalhar e para sentirem que há vida para além das crianças e do trabalho, eu tenho posto algumas em prática!

 

1 - Manter uma rotina. Isto é especialmente importante se têm crianças... Manter a rotina habitual, mesmo que em casa, vai ajudar a que eles se sintam seguros e tudo fluirá melhor. Continuar a distinguir a semana de trabalho do fim de semana de descanso também é importante. Aqui temos continuado com os nossos pequenos almoços especiais de fim de semana e para os adultos, um jantar mais fancy ao sábado com cinema a acompanhar. E o sábado passou a ser o dia das limpezas agora que não temos a nossa D. Conceição por cá.

 

2 - Aproveitar para colocarem as séries/ filmes em dia. Tem sido o nosso programa depois de jantar e de deitar os miúdos, ver um filme ou uma série. Já era parte da nossa rotina mas agora sinto mesmo a necessidade de espairecer e me distrair com ficção.

 

3 - Experimentar novas receitas. Já sabem que eu adoro cozinhar e até acho que me tenho saído bem nesta coisa de aproveitar tudo e fazer render o que temos entre idas ao supermercado. Comecei a fazer a massa mãe mas desisti porque não estava a resultar. Já encomendei fermento e deverá chegar por estes dias para poder voltar aos pães caseiros. Acho que já o país inteiro deve ter feito o #paodemia da Filipa Gomes e eu quero muito experimentar! Também experimentei esta receita espetacular de massa de pizza da La Dolce Rita e adorámos! Outro achado foi a receita do Bolo de Chocolate sem ovos partilhada pela Mónica Lice, estava cética mas não é que resulta? Só não aconselho a cortarem ao açucar como eu fiz, ficou pouco docinho!

 

4 - Arrumar e organizar. Também têm aí por casa a gaveta ou armário onde enfiam tudo o que não sabem onde arrumar? Pois bem, chegou o dia de começar a destralhar e arrumarem tudo no sítio. Este fim de semana íamos arrumar os armários da cozinha que estão a precisar desesperadamente de uma reorganização mas não estive para aí virada e adiámos para o próximo fim de semana! Tenho a certeza que vou descobrir coisas que não usamos há séculos e que não fazem falta nenhuma. Destino: lixo ou dar!

 

5 - Desdramatizar ou praticar o "Let it go" como no Frozen. Hoje correu mal? Amanhã há-de correr melhor! Confesso que já me chateia todo o lado cor de rosa da quarentena publicado! Sou só eu que às vezes sinto que preciso mesmo do MEU espaço? Sem filhos e marido a chamar por mim? Mesmo que ao fim do dia agradeça estarmos todos juntos e com saúde? Ou será que tenho de passar o dia a trabalhar, a inventar atividades, a acompanhar o estudo, a cozinhar, a limpar e outras coisas que tal? Não há mal nenhum em dizermos que as coisas não são sempre perfeitas mas que mesmo assim gostamos da vida, imperfeita como ela é. Outros dias... podemos ter vontade de mandar tudo à fava e está tudo bem na mesma.

 

Boa quarentena!

 

xoxo

Marta

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Panquecas e waffles para esta quarentena

Sejamos sinceros: vamos todos sair a rebolar da quarentena,certo? Não vão haver operações biquini que nos valham! Cá em casa, os miúdos pedem comida, o chocolate volta e meia entra em extinção e uma pessoa precisa de se consolar, certo?

 

Deixo-vos as duas receitas de panquecas e waffles que faço habitualmente cá em casa, geralmente ao fim de semana. Continuamos a manter essa rotina mas volta e meia também têm saído a meio da semana. A receita de panquecas já aqui partilhei mas para quem é novo por estes lados aqui vai!

 

Panquecas altas e fofas

 

1 ovo

1 chávena de farinha de trigo ( às vezes faço com aveia)

1 c.c de fermento para bolos

leite

1 pitada de sal

 

Não coloquei a quantidade do leite porque costumo fazer a olho. O ideal é irem acrescentando até terem uma massa não muito líquida e com alguma consistência. Passar com a varinha mágica para eliminarem os grumos e depois é só irem deitando colheradas na frigideira bem quente, mantendo-a depois em lume médio. Estas quantidades costumam render umas 8 panquecas mas depende do tamanho que quiserem!

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Waffles

 

1 ovo

100 ml leite

130g de farinha de trigo ( às vezes faço com aveia)

1/2 c.c de fermento para bolos

1 pitada de sal

1 c.s. de manteiga derretida

 

Misturar tudo com a varinha mágica e colocar colheradas de massa na máquina das waffles ou nas formas.  Eu uso a máquina de Waffles do Lidl e adoro-a! Os Waffles ficam bem crocantes por fora e deliciosos!

 

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Desejo-vos ótimos pequenos-almoços em família!

 

xoxo

Marta

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Então Marta, como corre isso da quarentena #3?

Três semanas disto e avizinham-se muitas mais. Quando será o pico, quando poderemos retomar a normalidade, seja lá o que isso for? Acho que nada será igual ao que era dantes... Vamos andar sempre com medo quando alguém tosse ao nosso lado? Se alguém espirra? Se um dos nossos filhos fizer febre, será apenas uma virose ou algo mais? Tempos estranhos estes...

 

Tento não ver demasiadas notícias e seguir as fontes oficiais mas o que fazer quando até estas parecem não ter segurança nos dados que transmitem? Quando a Ministra da Saúde e a diretora da DGS se desdobram em indefinição e um dia é assim e no outro é assado? Admito que a posição de ambas não é fácil mas nenhuma das duas me transmite segurança e credibilidade nas recomendações. Não é preciso usar máscara, dizem num dia, até podemos usar máscara mas como não há para todos, não podemos dizer que é para usar, dizem no outro. O pico é em Maio, não, afinal é em Abril, vamos andar nisto até Junho... Menos, minhas senhoras.

 

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E o que dizer da clara inércia do governo a norte? Falam de rastreios a lares de idosos, programa  que começa em Lisboa, Évora, Guarda, Aveiro, e Algarve. E o Porto, que concentra cinco dos seis municípios do país com mais mortes e casos confirmados? Felizmente, já o Presidente da Câmara do Porto, que tem sido exemplar desde o início de toda esta pandemia, tinha já acautelado essa situação, lançando um programa de rastreio para todos os lares de idosos e funcionários, contando com 300 camas na Pousada da Juventude e no Pavilhão Rosa Mota. E depois ainda vêm falar sobre um cerco sanitário à cidade? Ah mas afinal não queremos isso, dizem no dia seguinte. Até nos enganámos no número de casos no Porto... Mas alguém ainda acredita no que esta gente diz?

 

O meu problema não é estar em casa... é esta indecisão, esta clara desinformação, esta falta de confiança em quem nos lidera e supostamente representa. Podiamos ter-nos preparado para isto, tivemos tempo mas faltou "tomates" a alguém pelo caminho.

 

xoxo

Marta

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Contos Infantis by MiniMe ́s

Olá a todas! Hoje deixo-vos uma sugestão para quem tem filhos pequenos e tal como nós se está a ver grego para os manter contentes em casa, neste tempo de reclusão. Efetivamente não é nada fácil conciliar teletrabalho, escola e crianças pequenas, sobretudo se forem mais que uma e em idades mais afastadas. Aqui em casa há dias que correm bem, outros pior e temos mesmo de ter imensa paciência, não é fácil para ninguém.

 

Esta minha sugestão serve a várias faixas etárias e é mesmo muito gira! No canal de YouTube dos MiniMe's vão encontrar pequenos vídeos inspirados em contos tradicionais portugueses mas totalmente modificados para que sejam mais leves, e mais felizes.

 

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São curtas histórias improvisadas pelos  3 filhos da Maria, um de sete e dois de quatro anos, numa altura em que estamos fechados em casa, de quarentena obrigatória. O mais velho da Maria é colega e amigo da minha mais velha e posso-vos dizer que os teatros agradaram aos dois filhotes cá de casa.

 

 

Sigam este projeto e deliciem-se!

 

xoxo

Marta

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Então Marta, como corre isso da quarentena #2?

Duas semanas disto e é para continuar, certo? Sinto-me a viver num daqueles filmes sobre o fim dos tempos, só faltam ( até à data!) os zombies.

 

Continuamos em modo teletrabalho e homeschooling, ao mesmo tempo que é preciso tratar de refeições da casa,  entreter o bebé, fazer atividades e de tentar descontrair quando eles vão dormir. Mantemos os mesmos horários de deitar - às 20h30 estão os dois na cama. A hora de acordar vai variando, na loucura acordam às 8h30 e ficam a brincar sem nos virem acordar.

 

Tenho feito uma data de coisas que só com tempo se consegue - pão, iogurtes, massas frescas. E é tão bom comer estas coisas caseirinhas! Para além de ser sinónimo de aproveitamento e economia doméstica. Sei que muita gente tem feito pão em casa mas se tem visto à rasca para arranjar fermento fresco ou fermento em pó de padeiro. Dou duas sugestões - fazer massa mãe em casa ou fazer receitas de pão com fermento químico ( o dos bolos!). Quanto aos iogurtes, desaparecem à velocidade da luz aqui em casa e portanto tenho rentabilizado imenso a iogurteira. Continuamos com as nossas tradições familiares de pequeno-almoços mais compostinhos ao fim de semana e sábado saíram umas waffles bem saborosas!

 

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Sair de casa para o que tem mesmo de ser - compras, levar o lixo - é uma aventura. A nossa entrada de casa parece uma sala de descontaminação, com saco para roupa da rua, sítio para os sapatos e é regularmente desinfetada com lixivia. Quando vamos às compras, desinfeto as embalagens com uma solução de 1 medida de lixivia para 19 de água que passo com um pano. O que não é de plástico fica de quarentena durante 3 dias. Sobre a limpeza da casa recomendo este artigo muito bom da Visão. Quanto às encomendas e ofertas de parcerias, ficam ali na entrada quietinhas de quarentena também.


Se pensei viver isto? Nunca na minha vida! Metade do tempo não me lembro, mas passo a outra metade preocupada. É horrível esta incerteza sobre quanto tempo vamos estar assim e quando a vida irá retomar a normalidade, se é que alguma vez isso vai acontecer. Mas é bastante pior adoecer ou perder alguém querido por isso #staythefuckhome. Ah e prendam os velhotes em casa! Andam todos contentes na rua, enquanto nós nos mantemos em casa para também os proteger a eles!!!

 

xoxo

Marta

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Então Marta, como corre isso da quarentena?

Em minha defesa, já levo uma semana disto. Mas só desde segunda em regime de teletrabalho, com a família toda em casa.

 

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Considerações imediatas:

 

- instaurei um horário. Até hoje ninguém o cumpriu.

- só me apetece cozinhar mas depois penso que se calhar aqueles ingredientes podem fazer falta e lá se vão os bolos e as bolachas.

- é muiiiiitoooooooooooo complicado conciliar teletrabalho + crianças. Nem é pela mais velha, é mesmo pelo bebé que precisa de atenção e de brincadeira.

- estou com receio de que se acabe o chocolate.

- demorei uma manhã inteira a conseguir fazer as compras no continente online para ir levantar ao drive.

- das duas uma, ou os miúdos se tornam inseparáveis ou então vão-se chatear todos os santos dias enquanto isto durar.

- estou orgulhosa da minha cidade e da prestação de todos. A atuação do Presidente da Câmara, das entidades e das pessoas tem sido exemplar, espero que o resto do país acorde e faça o mesmo.

- agradecida por ter comprado um aspirador robot, aka Alfred por estas bandas.

- o meu hall de entrada é toda uma zona de descontaminação. Sinto-me a viver num filme de Scifi! Eu sei que é o meu género preferido mas dispensava viver isto.

- estou arrependida de ter adiado a remodelação da varanda, se tivesse pensado e executado tinhamos agora um espaço exterior livre da ventania que assola esta zona e os míudos podiam brincar ao ar livre.

- a minha filha descobriu que pode falar com os amigo pelo WhatsApp e passam a vida  a fazer house tours e a mostrar o pandemónio da casa, incluindo camas por fazer.

- fiz rissóis de frango e como se acabou o pão ralado resolvi improvisar e panar metade com tostas pulverizadas. Foram ao óleo e ficaram pretos. So long pela economia doméstica!

 

E por aí? Como se estão a sentir com o #stayhome? Aproveito para dizer que vou continuar a publicar os posts do costume, acho que é importante irmo-nos distraindo com as coisas habituais.

 

xoxo

Marta

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Em casa #1

Como vos disse a semana passada, estamos já há alguns dias em casa. Sexta o pai também ficou e soubemos ao final do dia que o serviço da câmara onde trabalhamos ia fechar e teríamos a possibilidade de trabalhar em casa em regime de teletrabalho. Tenho de louvar a atitude do Presidente Rui Moreira porque efetivamente se antecipou e tomou a decisão consciente de proteger os funcionários. Aliás, as medidas que o Porto tem tomado têm surtido resultado e as ruas têm estado vazias. Tomara o resto do país fazer o mesmo mas pelos vistos por Lisboa ainda acham que estamos na brincadeira.

 

Se olhar para a semana passada fico com aquela sensação que naqueles 7 dias couberam imensos acontecimentos e se no início da semana tudo parecia longínquo e hipotético, pelo meio da semana fiquei com a certeza que o meu lugar e o dos pequenos era mesmo em casa. Fui chamada de exagerada mas dois dias depois já toda a gente queria era ir para casa. Sou uma pessoa curiosa por natureza, gosto de pesquisar e estar a par do que se passa e fui-me apercebendo que os casos conhecidos no início da semana seriam apenas a ponta do iceberg de muitos outros que andariam aí camuflados e sem estarem ainda descobertos. Preferia estar enganada mas infelizmente não.

 

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Fiquei zangada com as pessoas que sabendo como estava a situação em itália se foram lá enfiar na mesma. Que levaram a sua vida social normal sem olhar à saúde dos outros. Que publicaram videos nas redes sociais a dizer que estavam internados mas "tá-se bem!", numa atitude completamente despreocupada face à gravidade da situação. Mas pensando bem, a nossa própria Ministra da Saúde e governantes em geral desvalorizaram até há bem pouco tempo a situação, apontando o virus como sendo mais uma gripe e o resultado está à vista de todos. E realmente, às tantas estes primerios casos serão os sortudos que tiveram os meios humanos todos disponíveis e sem faltarem equipamentos essenciais como ventiladores.

 

Não sejamos imprudentes, temos a nossa saúde em risco e está nas nossas mãos fazer o possível por quebrar a cadeia de transmissão. Mas, ou nos consciencializamos todos e remamos para o mesmo lado, ou então terá sido em vão. Os nossos profissionais de saúde são excecionais e mais do que nunca dependemos deles para a coisa correr bem, mas também temos em nós o poder de ajudar. Infelizmente, nem todos podemos ficar em casa. Há quem não possa porque o trabalho que desempenha não permite, há quem tenha de ir trabalhar porque o patrão assim o exige. Quem pode ficar em casa, por favor não desperdice essa benesse. Não mandei os miúdos para os avós... as pessoas de idade são um grupo de risco e as crianças podem ser transmissoras sem sintomas. Fontes não oficias indicam que o contágio no norte de itália passou muito por aí. Se sim, se não, só mais tarde se saberá.

 

Vamos acreditar que em breve vamos poder fazer tudo aquilo que não poderemos nos próximos dias.

 

xoxo

Marta

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Breves

Estou em casa com os miúdos desde quarta. Primeiro ouvi uns zunzuns sobre alunos em quarentena numa escola que partilha o ATL onde a minha mais velha anda e onde fica a creche do pequenino. Depois soube através de comunicado da associação de pais que havia caso de quarentena voluntária de um dos alunos e pais na escola da mais velha. Terça ainda foram, quarta já não consegui ignorar os sinais de alerta que o meu coração de mãe galinha enviava.

 

Contextualizando, tenho medo sobretudo pelo mais novo mas evidentemente que não quero ver nenhum dos meus a adoecer. Pese embora aparentemente as crianças sejam pouco afetadas, ninguém me sabe esclarecer se isso também acontece nos mais novos que já habitualmente sofrem com bronquiolites e infeções respiratórias. Perante a ausência de respostas, o seguro morreu de velho e antes pecar por excesso.

 

Parece-me a mim que a forma mais segura de nos resguardarmos é se cada um ficar na sua casinha, seja em lazer ou em teletrabalho. Assim, o ritmo de contágio seria diminuto, senão mesmo interrompido e os nossos serviços de saúde não ficariam atolados em doentes, tendo de escolher a quem dão resposta.

 

Não nos enganemos. Os números são claros, não temos capacidade de resposta e mesmo com este número de casos os serviços estão num caos, pelos relatos quer de médicos, quer de doentes que precisam de recorrer ao SNS. Arriscamo-nos a ter uma situação como a de Itália, se não tomarmos medidas drásticas e pararmos tudo. Se isso custa dinheiro? Obviamente. Quando custa uma vida? É isso que pergunto perante a chachada de conversa das duas senhoras de ontem na conferência de imprensa. Salta à vista que o adiar fechar as escolas não é porque não há risco e podemos seguir com as nossas vidinhas. É tão somente uma questão financeira e logística. Quando vai custar ao país se a SS tiver de pagar a um dos progenitores para ficar em casa com os filhos, caso não haja opção de teletrabalho? Tudo se resume a dinheiro. Espero que logo o nosso caro primeiro ministro tenha tomates e tome uma decisão consciente. Que sejamos por uma vez pioneiros em vez de esperarmos que nos bata a desgraça à porta depois do mal feito. 

 

Quanto a mim, venha o teletrabalho e nós cá nos arranjaremos. Para justificar estes dias vou ter de meter férias e se por um lado é para o lado que durmo melhor, por outro revolta-me a falta de respostas que temos para quem se quer proteger e resguardar os seus. Também me incomoda imenso a falta de respeito de quem devia estar de quarentena e vai para a praia aproveitar o  sol ou se anda a passear pelo shopping. Sejamos conscientes e civilizados.

 

Finalmente, não partilhem tudo o que vêm no FB e restantes redes sociais. Confiem nas fontes oficiais - DGS e OMS. Não partilhem tretas de beber água, suster a respiração e chupar imão que isso são só balelas e nem sei como alguém consegue ter imaginação para sequer inventar isso. Do mesmo modo, não comecem a comprar óleos essenciais e a recorrer a charlatanices porque a medicina convencional continua a funcionar bem.

 

Confiemos que vai correr tudo bem.

 

xoxo

Marta

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